Na ação de domingo (30), quatro garimpeiros morreram, entre eles o foragido da Justiça no Estado do Amapá, Sandro Moraes de Carvalho, que supostamente comandava a facção que dominava os garimpos na Terra Indígena denominados de ”garimpeiros faccionados”.
A ação da polícia ocorreu após ataques registrados na Terra Indígena Yanomami, onde três lideranças indígenas yanomamis foram baleados na tarde do último sábado (29), onde uma das vítimas, um agente de saúde indígena que atuava na comunidade, morreu no local.
No ataque, ocorrido na região de Uiaiacás, os agentes federais apreenderam 11 armas com os criminosos: espingardas calibre 12mm, um fuzil e pistolas calibre 45, de uso restrito. Os corpos chegaram a Boa Vista na noite de domingo”, informou, em nota, o ministério.
O portal S&DS ouviu Rafaela Silva, 25 anos, moradora de Boa Vista, que afirmou ser mulher e agora viúva de Sandro
“Passamos quatro anos do governo passado trabalhando, inclusive com indígenas que recebiam, agora com esse pessoal de vermelho que está aí somos proibidos. No governo Bolsonaro todos trabalhavam e isso não ocorria, nenhum garimpeiro foi morto”, finalizou.
Além de Ibama e PRF, a operação para combater o garimpo ilegal tem participação da Polícia Federal, da Força Nacional de Segurança Pública, da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), das Forças Armadas e dos Ministérios da Justiça, dos Povos Indígenas e da Defesa.