No contexto da CPI dos Atos Antidemocráticos na Câmara Legislativa, os policiais militares ouvidos pela Comissão Parlamentar poderiam padecer de uma assistência advocatícia classista, visto que na Casa, as situações são mais políticas que jurídicas.
Não que o deputado Hermeto (MDB), consiga ou esteja fazendo ingerências no seio da CPI, mas sendo o mesmo do quadro da ‘Caserna’, sargento da PMDF, conhece mais profundamente que os demais deputados membros que integram a Comissão: Chico Vigilante (PT), presidente, Hermeto (MDB), relator, Jaqueline Silva (sem partido), vice-presidente, Daniel de Castro (PP), membro titular, Fábio Félix (PSOL), membro titular, Robério Negreiros (PSD), membro titular, Joaquim Roriz Neto (PL), membro titular, o rito oficial e extraoficial dentro de sua corporação.
Razão essa, que o relator, também servirá de advogado de defesa sobre possíveis tentativas de injustiças, sobre fatos de imputação a quem não de direito seria penalizado ou injustiçado.
A importância de um representante junto ao parlamento não reflete só em benefícios e dividendos mensais e anuais, mas saber que em situações adversas e extemporâneas, não será jogado na cova dos leões.
Se o general Gustavo Henrique Dutra de Menezes chefe do Comando Militar do Planalto, responsável pelo comando da tropa em 8 de janeiro, e, pelo Quartel-General do Exército, onde os extremistas ficaram acampados por mais de dois meses – sendo impossibilitada qualquer intervenção de retirada do acampamento pela PMDF -, não é o principal culpado, então não temos culpados.