Está sobre investigação sigilosa a prática médica de colocação de dispositivo intrauterino (DIU), no Hospital Daher, por ginecologista que estaria afastando mulheres de seus trabalhos com atestados de semana.
As mulheres que estariam sendo beneficiadas com o longo atestado são funcionárias e empregadas públicas em sua grande maioria.
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Segundo a nomenclatura médica a inserção do DIU de cobre ou hormonal é realizada em consultório médico com anestesia local em colo uterino, com mínimo ou pouco desconforto para a mulher. A mulher não precisa se afastar de suas atividades de trabalho e atividades físicas após a inserção do DIU.
“Não há necessidade de repouso e poderá retornar ao trabalho desde que não tenha esforço físico intenso. Geralmente faço introdução do DIU no meu consultório à tarde e no dia seguinte as pacientes retornam normalmente ao trabalho,” ressalta o ginecologista Heitor Leandro Rodrigues
Aproveitando a oportunidade de uma rede particular, a funcionária pública federal, E.M.P, de 34 anos, foi flagrada na academia em vídeo postado em rede social, por sua amiga, um dia após colocar o dispositivo intrauterino (DIU).
Os atestados médicos começaram a chamar a atenção da área de recursos humanos de uma empresa pública federal, após duas empregadas apresentarem atestados de uma semana quase que concomitantemente.
S&DS ainda aguarda posicionamento da unidade.