Laurence CawleyRole, BBC News
Diagnosticado na infância com autismo e atraso global do desenvolvimento, Jason Arday só começou a falar com 11 anos — e aprendeu a ler e escrever aos 18.
Agora com 37 anos, ele está prestes a se tornar o professor negro mais jovem da Universidade de Cambridge, no Reino Unido.
Embora não conseguisse falar, o pequeno Jason já questionava de forma fervorosa o mundo à sua volta. Ele lembra de se perguntar: “Por que algumas pessoas moram na rua? Por que há guerras?”.
Nascido e criado em Clapham, no sudoeste de Londres, Arday é agora sociólogo.
Ele cita alguns momentos que influenciaram sua formação, como assistir pela televisão à libertação de Nelson Mandela e ao emblemático triunfo da África do Sul na Copa do Mundo de Rugby de 1995.
Ele se lembra de ficar profundamente comovido com o sofrimento das outras pessoas e de se sentir na obrigação de tomar uma atitude.
“Eu me lembro de pensar que, se não tivesse sucesso como jogador profissional de futebol ou de sinuca, eu queria salvar o mundo”, revela.
A mãe dele desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento das suas habilidades e autoconfiança.
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