O atual presidente do PL, Valdemar Costa Neto, deixou muitos políticos à flor da pele, ao afirmar que as propostas de golpe, como a minuta encontrada na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, circulavam entre assessores do então ex-presidente da República, estavam “na casa de todo mundo”.
Seria uma auto defesa, ou, uma exposição coletiva, antecipada ao depoimento de Torres, à Polícia Federal na próxima quinta-feira (2) para explicar a omissão da segurança pública do Distrito Federal, quando responsável pela pasta, sobre os atos de ”terrorismo” ocorridos na Esplanada dos Ministérios no dia (8/01).
O contexto falado por Valdemar: “na casa de todo mundo” se trata das pessoas em geral, constituintes de um grupo específico, gerando diferentes efeitos de sentido de sua fala, que caberá unicamente a Torres nominar e explicar.