Mais que merecidamente, o piso nacional dos professores subirá para R$ 4.420,55 valendo para 2023, um reajuste de (15%) em relação ao defasado piso de 2022, que era de R$ 3.845,63. A portaria foi assinada ontem (16) pelo ministro da Educação, Camilo Santana.
Enquanto isso, o piso da enfermagem foi suspenso pelo STF, em ação direta de inconstitucionalidade movida por entidades patronais, sendo o mesmo aprovado por unanimidade no Senado Federal e por ampla maioria na Câmara dos Deputados, um verdadeiro escárnio com a importância desses profissionais face a demonstração no combate à pandemia da Covid-19 e indiscutível atuação na saúde do Brasil.
A cada ano, o piso do magistério deve ser corrigido todos os anos pelo crescimento do valor anual mínimo por aluno referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano, estabelecido pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).
Assim também espera-se, que os recursos resultantes do superávit financeiro de fundos públicos e do Fundo Social que vão financiar o piso salarial nacional da enfermagem no setor público, nas entidades filantrópicas e de prestadores de serviços, com um mínimo de atendimento de 60% de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), tenha correção anual.
É ímpar a importância da educação e saúde para o desenvolvimento de uma nação, sem as quais, um povo fraco educacionalmente e sem saúde é uma nação fraca.