Para realizar o procedimento, é preciso passar por uma consulta e ser inserido no sistema de regulação da SES-DF
Um procedimento rápido, não invasivo e que não exige anestesia nem internação. Em novembro deste ano, o Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB) passou a realizar a litotripsia, uma opção de tratamento para cálculo renal. O procedimento é feito com um equipamento que libera ondas de choque diretamente no local do cálculo, com auxílio de ultrassom ou raio-x. Essas ondas de choque são capazes de fragmentar o cálculo, que depois é eliminado naturalmente pela urina.
A economista Flávia Nepomuceno foi diagnosticada com cálculo renal em julho, depois de uma crise de dor. No dia 30 de novembro, ela realizou a litotripsia no HUB. “Estava preocupada e com muito medo de ter outra crise. O procedimento foi simples e rápido e, agora, estou bastante aliviada”, afirmou Flávia. A economista se encaixou nos critérios exigidos para a realização do procedimento, que consideram o local e o tamanho do cálculo.
Fluxo de atendimento
A litotripsia é oferecida no HUB pelo sistema de regulação da Secretaria de Saúde (SES-DF). O paciente precisa passar por uma consulta em algum hospital da rede para ser inserido no sistema de agendamento. No HUB, é necessário fazer uma nova avaliação para confirmar a indicação do procedimento. São oferecidas 40 vagas por mês para a litotripsia.
“A litotripsia é mais uma oportunidade de tratar esses cálculos, que poderiam crescer e trazer mais problemas para o paciente, como dor e infecção. Quando o tratamento não é feito no tempo certo, os cálculos podem migrar para o ureter, exigindo cirurgias endoscópicas de urgência e podendo levar à perda da função renal”, explicou o médico urologista do HUB Fransber Rodrigues.