Policiais disfarçados, se infiltraram no acampamento instalado junto ao quartel-general do Exército com o objetivo de cumprir determinação superior de identificar o máximo de pessoas que permaneceram constantemente no local, à espera de um golpe de Estado.
Fontes que participaram da investigação – os P2 da Polícia Militar do Distrito Federal e policiais civis – se infiltraram no movimento, logo após informações que haviam no acampamento pessoas armadas e outras que queriam se armar para lutarem contra o comunismo representado pela eleição do presidente Lula do (PT).
Foram cinco dias que os policiais atuaram filmando, fotografando e identificando bolsonaristas, informação que o portal teve acesso com exclusividade no dia de ontem (27).
Ontem (27), o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), disse que o general Dutra, do comando do Exército, anunciou e se comprometeu em acelerar a desmobilização do acampamento, antes da posse de Lula, em 1 de janeiro.
O QG (acampamento) serviu como base para o planejamento de um possível atentado terrorista que visava impedir que Lula tomasse posse, segundo depoimento do réu confesso George Washington de Oliveira Souza, que foi preso em flagrante por terrorismo após montar uma bomba junto a caminhão-tanque perto do Aeroporto de Brasília, no sábado (24).