A Secretaria de Saúde em São Paulo confirmou, nesta quarta-feira (12), o registro da primeira morte por varíola do macaco no estado. O paciente, de 26 anos, era morador da capital paulista.
Conforme informou a pasta, o homem estava internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas havia mais de dois meses e tinha “diversas comorbidades”. Este é o sexto óbito pela doença notificado no país — os outros ocorreram em Minas Gerais e no Rio de Janeiro.
Prevenção
Conhecida internacionalmente como monkeypox, a varíola do macaco é uma doença causada por vírus e transmitida pelo contato próximo ou íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode se dar por meio de um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias. A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizados pelo doente.
A Secretaria de Estado da Saúde listou algumas medidas de prevenção contra a monkeypox:
• evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele;.
• evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém com a doença;
• higienizar as mãos com água e sabão e usar de álcool em gel;
• não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos e objetos pessoais;
• usar máscara, acessório que protege contra gotículas e saliva principalmente quando em contato com casos confirmados e contactantes.
Vacinas
O Ministério da Saúde recebeu na última semana o primeiro lote de vacinas contra a varíola do macaco. A remessa, com 9.800 unidades, desembarcou no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, no dia 4. Ao todo, o Brasil comprou aproximadamente 50 mil imunizantes via fundo rotatório da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde).
De acordo com boletim divulgado pelo Ministério da Saúde na última sexta-feira (7), o país tem 8.340 casos confirmados de varíola do macaco. Outros 4.586 estão em acompanhamento. São Paulo é o estado com o maior número de casos (3.843), seguido por Rio de Janeiro (1.120) e Minas Gerais (514).