A tática da velha raposa da política do Distrito Federal, o ex-vice-governador Paulo Octávio (PSD), juntamente com o presidente nacional da legenda Gilberto Kassab é aumentar o número de deputados federais na bancada, por dois motivos.
Primeiro, de olho no Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), o fundo eleitoral, que este ano ficou definido em R$ 4,9 bilhões na Lei Orçamentária Anual de 2022.
A divisão dos recursos se dá da seguinte forma: 2% são destinados igualmente entre todos os partidos com estatutos registrados no TSE. 35% são divididos entre os partidos que tenham pelo menos um representante na Câmara dos Deputados, na proporção do percentual de votos por eles obtidos na última eleição.
48% são fracionados entre os partidos, na proporção do número de representantes na Câmara dos Deputados, consideradas as legendas dos titulares e, por fim, 15% são divididos entre os partidos, na proporção do número de representantes no Senado Federal, também conforme as legendas dos titulares.
Para receber a verba, cada um dos partidos deve definir como será feita a distribuição do seu montante correspondente. Caberá à direção executiva nacional do partido aprovar os critérios de aplicação dos recursos, com divulgação pública desta decisão.
O PSD, que atualmente tem 30 deputados federais, quer ao menos tentar duplicar o número de sua bancada de olho em maiores recursos do fundo eleitoral para o partido. E, para que tudo fique em família, Paulo Octávio lançou o filho o empresário André Octavio Kubitschek, 29 anos, como candidato a uma cadeira na Câmara Federal.
Segundo, e não menos importante, com uma bancada mais robusta avançar rumo às presidências da Câmara e do Senado com maior poder de barganha junto ao poder Executivo.
Se os correligionários, simpatizantes estão esperando algo além disso, “Sorriam vocês estão sendo usados”.