O Distrito Federal segue em recuperação econômica e a taxa de desemprego apresentou nova redução, passando de 12,6% no primeiro trimestre de 2022 para 11,5% no segundo trimestre, período referente aos meses de abril, maio e junho. É o que demonstram os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNADCT), divulgada nesta sexta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A pesquisa também mostra que a população desocupada – pessoas temporariamente sem trabalho e em busca de ocupação – estimada do DF é de 205 mil pessoas. Esse número diminuiu 5,5% em relação ao trimestre anterior e 12,8% em comparação ao mesmo período do ano passado.
“O índice de desemprego no DF é o menor dos últimos seis anos. Quando assumimos o governo tínhamos cerca de 330 mil desempregados e hoje esse número é de cerca de 250 mil, o que é muito, mas seguimos avançando para melhorar os índices”, afirma o governador Ibaneis Rocha.
Desde julho de 2020, foram geradas 80 mil novas ocupações nos mais diversos segmentos da economia.
“Os dados mostram que a nossa política econômica foi correta. Nos preparamos para sair da pandemia com força e o resultado é a criação de 80 mil empregos. É importante ressaltar que no governo passado, mesmo sem pandemia, houve uma redução de 22 mil vagas formais. E eu tenho convicção que vamos continuar crescendo”, acrescenta o governador.
O número de pessoas empregadas no Distrito Federal também aumentou. Das 2,52 milhões de pessoas com idade para trabalhar (de 14 anos ou mais), 70,6% estão inseridas na força de trabalho, o que representa um aumento de 4,5 pontos percentuais.
Ainda segundo dados do IBGE, o DF conta com uma população ocupada estimada em 1,57 milhão de pessoas no segundo trimestre, o que representa uma inclusão de 60 mil pessoas em relação ao trimestre anterior e de 166 mil se comparado com o mesmo período de 2021.
Boa parte desses resultados ocorreram porque os setores de indústria geral, comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas foram impulsionados. A indústria geral, inclusive, tem a maior alta, com aumento de 47,9% em relação ao mesmo período de 2021 e de 31,5% em comparação com o primeiro trimestre do mesmo ano. Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas evoluíram 26,6% em um ano.