O Governo do Distrito Federal (GDF), no dia 04 de maio deste ano, deu o primeiro passo para comprar o Centro Administrativo do Distrito Federal (Centrad) e incorporá-lo ao patrimônio do Distrito Federal.
Acontece que alguns deputados distritais, que possuem empresas e entidades ligadas direta ou indiretamente a suas pessoas estão preocupados em perder postos de serviços gerais, brigadas de incêndio, jardinagem, manutenção de segurança predial, administração e logística em contratos que mantêm com o GDF.
Construído para ser a nova sede do Executivo local, o Centrad em Taguatinga foi construído por meio de um consórcio formado pela Via Engenharia e Odebrecht, em parceria com o Governo do DF, mas nunca foi ocupado em razão de reiteradas irregularidades.
O conjunto de prédios foi inaugurado em 2018, mas o Ministério Público através da 4º Vara da Fazenda Pública determinou que o Distrito Federal se abstenha de efetuar qualquer repasse financeiro à Concessionária.
O governador Ibaneis Rocha (MDB), publicou o termo de anulação do contrato com a Concessionária e nomeou, em (14/6), o servidor Lécio Carvalho Miranda para exercer o cargo de administrador do Centro Administrativo do Distrito Federal, colocando um fim no imbróglio.
Deputados distritais que estão de olho na reeleição à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), que possuem empresas prestadoras de serviços terceirizados ao (GDF), que prometem empregar – 5, 10, 15 mil pessoas – podem sim é perderem – 5, 10, 15… mil postos – dada a nova conotação de ocupação do Centrad, que concentra toda estrutura do GDF em um complexo administrativo.