Por Camilla Nunes
Na manhã desta quinta-feira (24/02), os diretores do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem (Sindate), Josy Jacob e Newton Batista, foram até as Unidades de Pronto Atendimento do Paranoá e de São Sebastião para averiguar as denúncias referentes ao serviço de transporte de cadáveres e também as condições precárias do local de repouso para os profissionais.
A reclamação das gerências de enfermagem das duas unidades é que não estão sendo disponibilizados o transporte necessário para levar esses corpos para o local adequado. Por mais que as UPA’s tenham o necrotério, os cadáveres não podem ficar lá por mais de seis horas. Em muitos casos, os técnicos em enfermagem estão ficando responsáveis por esse deslocamento.
Segundo o parecer técnico do Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF) n° 01/2019 “recomenda-se que o transporte intra-hospitalar seja realizado por padioleiro; e na impossibilidade desse profissional, cabe a gestão da instituição de saúde
estabelecer em protocolos, normas e rotinas”.
A diretora do Sindate, Josy Jacob, pontua que não é responsabilidade dos profissionais de enfermagem realizar o serviço de transporte de corpos. “Nós vamos cobrar que a direção do IGES solucione esse problema o mais rápido possível. Não tem como os técnicos continuarem trabalhando dessa forma”.
Lei do Repouso
Na UPA do Paranoá, os técnicos em enfermagem se queixam da falta de colchões no local de descanso. A gerente da unidade informou aos diretores qA gerente da unidade informou que já solicitou para que o IGES enviasse o material, mas que ainda não foram atendidos.
A diretoria do Sindate vai levar todas essas demandas das UPA’s para o IGES e cobrar que elas sejam resolvidas em breve. Além disso, o sindicato também se compromete a continuar fiscalizando até que a situação seja resolvida.