Diante à dificuldade em se viabilizar em razão de sua condenação na Justiça Federal do Paraná, o nome do senador negro Paulo Paim (PT-RS), foi ventilado por algumas correntes dentro do partido em substituição ao nome ex-presidente Lula, na corrida presidencial de 2022, contra o presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ).
Paim entrou para a vida política 1964 quando participou dos movimentos estudantis por democracia e liberdade, assumindo a presidência do Grêmio do Ginásio Noturno Alberto Pasqualini, em Caxias do Sul.
Foi eleito deputado federal em 1986 para a Assembleia Nacional Constituinte pelo (PT) do Rio Grande do Sul, sendo reeleito por mais três mandatos; quando em 2002, foi eleito senador, estando atualmente em seu terceiro mandato no Senado Federal.
Conforme apurou o portal S&DS, a elite branca dentro do Partido dos Trabalhadores, foi radicalmente contra qualquer discussão que apontasse para o nome de Paim como concorrente à presidência, mesmo que Lula tivesse mantida sua condenação junto ao STF. Muitos até chegaram a criticar o partido apontando a desigualdade racial e o racismo estrutural.
Porém, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin anulou em abril de 2021, todas as decisões processuais tomadas contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Justiça Federal do Paraná dentro da Operação Lava Jato, ficam derrubadas as condenações do réu nos casos do Triplex do Guarujá e do Sítio de Atibaia, o que restabeleceu os direitos políticos de Lula.