Das 686 escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal, apenas 2% delas, ou seja, 14 escolas – se verdadeira a informação por parte do Sindicato dos Professores no DF (Sinpro) – fizeram paralisação, visto que a Secretaria de Educação ainda não tem um balanço oficial sobre a ação convocada pela diretora do sindicato, Rosilene Corrêa, para o dia de hoje (3/11), contra o retorno 100% presencial.

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Esta medida política por parte do sindicato prejudica pais e alunos, que em sua grande maioria, é contrária à paralisação pois veem o forte cunho político da ação. O também professor e pai de duas alunas – Júlia Messias Medeiros (7 anos) do 2º ano e Marina Messias Medeiros (11 anos), do 5º ano, Alberto Júnior é um dos contrários ao levante do sindicato contra as voltas às aulas.   


“Como pai de duas crianças não vejo motivos para o não retorno das aulas presenciais. O governador Ibaneis não voltou atrás quando o governo federal suspendeu a vacinação para adolescentes. Logo, se ainda há crianças não vacinadas eu vejo como decisão dos pais ou a não procura pela mesma. Ainda vejo a importância da retomada da rotina que é fundamental para o crescimento das crianças” afirmou o professor  Alberto Júnior.


O texto constitucional assegura que a educação é direito de todos e dever do Estado e da família, devendo ser garantida uma educação digna, gratuita, pública e de qualidade, um direito fundamental assegurado a todos os cidadãos.

Vale ressaltar que todos os (56 mil) professores estão imunizados e a vacinação para os escolares segue em fase de finalização e protocolos para volta às aulas 100% presenciais, foram pactuados entre as Secretarias de Educação e de Saúde do Distrito Federal. 


Não é legítimo que 460 mil estudantes e 920 mil pais virem reféns de ações atentatórias contra o direito constitucional.