É a previsão que faz o economista Magal Rocha, da Universidade de Brasília (UnB), em razão do cenário do câmbio e atuais preços regulados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
Após aumento no ICMS, a gasolina chega a custar R$ 6,39 no Distrito Federal, com possíveis novos aumentos no decorrer do ano, para todos os estados.
O estado mais caro para abastecer o carro foi o Rio Grande do Sul, com R$ 7,18; seguido pelo Acre, com R$ 7,13 e o Rio de Janeiro, que chegou a registrar R$ 7,05 no preço do litro da gasolina comum. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
“Os impostos incidentes sobre o preço final dos combustíveis vendidos nos postos de gasolina repassados aos consumidores finais são: 27,9% – tributo estadual (ICMS), 11,6% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins), 32,9% – lucro da Petrobras (indiretamente, do governo federal, além dos acionistas), 15,9% – custo do etanol presente na mistura e 11,7% – distribuição e revenda do combustível” ressalta Magal.
O economista chama a atenção para a “instabilidade política” que vive o país, que está relacionada à elevação do preço da gasolina e o preço internacional do barril do petróleo que tem a cotação do dólar contra o real brasileiro super desvalorizado. Não adianta o presidente Jair Bolsonaro vender a ideia que zerar tributo federal irá ocasionar uma recuada nos preços.