O funk Baile de Favela usado pela medalhista Rebeca Andrade, prata na ginástica das Olimpíadas em Tóquio, nesta quinta-feira (29), nunca foi, segundo a própria medalhista, homenagem a Bolsonaro como afirmam simpatizantes.
O autor do funk que embalou a vitória de Rebeca Andrade, MC João, morador da Jova Rural, Zona Norte de São Paulo, afirmou que o funk não tem nada a ver com a história ou trajetória política do presidente Jair Bolsonaro.
The first Brazilian woman to win an Olympic artistic gymnastics medal!
— Olympics (@Olympics) July 29, 2021
Rebeca Andrade takes #silver for #BRA in the women’s all-around #artisticgymnastics final.#StrongerTogether | #Tokyo2020 | @gymnastics | @timebrasil pic.twitter.com/MGO9shtKKj
O cantor MC Dino Black, do Rio, lembra que Bolsonaro é “Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, de classe média e alta, nunca seria o mesmo ‘Baile de Favela‘. Não tenho nenhuma lembrança dele visitando qualquer favela na quebrada”, finaliza.
O funk ‘Baile de favela‘ foi diversas vezes tocado em festas de rua dos EUA para comemorar a derrota do ex-presidente Donald Trump nas eleições presidenciais para Joe Biden.
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Perguntar não ofende. Tem alguma ministra ou ministro negro no governo Bolsonaro que pareça favela?
Pode ser que seja tocado em todas as favelas do Brasil, o ‘Baile de Favela‘ quando finaliza a apuração da eleição presidencial em 2022.