No sábado (24), pela manhã, na Unidade Básica de Saúde 5 de Taguatinga, uma mulher, se dizendo “enfermeira da Saúde”, agrediu o enfermeiro Wellington Antônio da Silva que fazia o cadastro das pessoas que estavam na fila do mutirão da vacina promovida pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF).
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No vídeo, observa-se que o enfermeiro é cercado por duas mulheres, uma filmando sem autorização, e, a outra o agride tentando arrancar o crachá do profissional com truculência.
Wellington Antônio que demonstra querer resolver a situação da autodeclarada enfermeira, quando percebe que as mesmas estão naquele ambiente apenas para tumultuar seu trabalho, quando o mesmo pergunta respeitosamente: “A senhora vai me fotografar?
Quando a autodeclarada enfermeira afirma: “Tô filmando porque eu também sou da saúde”.
O enfermeiro responde: “Então tá! Deixa eu filmar a senhora também”. Quando a outra mulher que a acompanha arranca do pescoço do profissional seu crachá profissional.
A outra mulher que está a filmar diz: “Tô gestante, cheguei aqui no posto”.
O profissional diz: “Tá gestante, tem um monte de gestante e idosos na fila e esta senhora quer burlar a fila”. O mesmo pede ao vigilante que seja chamada a polícia para as duas mulheres.
O vigilante chama as duas para longe do profissional, a fim de cessar a agressão ao mesmo, para que prossiga com seu trabalho.
A mesma continua: “Eu, sou enfermeira da saúde”.
As duas mulheres em questão, no mínimo, praticam – Assédio moral – que é a exposição de pessoas a situações humilhantes e constrangedoras no ambiente de trabalho, de forma repetitiva e prolongada, no exercício de suas atividades.
Sobre a situação de gravidez narrada pelas mesmas, o portal esteve no local, e constatou que outras mulheres grávidas e idosos aguardavam em fila, pois se tratava de um mutirão de vacinação, com respeito a cada situação específica. Usar do título de enfermeira ou de uma situação fisiológica normal, para prioridade entre os demais iguais, na mesma situação, é falta de caráter com fundo de esperteza, que neste caso não se concretizou em razão do bom senso do profissional.
A autodeclarada enfermeira já foi identificada e responderá nas esferas cabíveis, inclusive junto ao Conselho Regional de Enfermagem (COREN-DF), podendo até perder seu registro de classe.