A Câmara Legislativa iniciou a semana com a discussão do projeto de lei nº 1.461/20 de autoria do vice-presidente da Casa, deputado Delmasso (Republicanos) que reconhece a Feira dos Importados como de relevante interesse cultural, social e econômico. A proposta foi tema de audiência pública remota, na manhã desta segunda-feira (28), com a presença de representantes dos feirantes
Ao apresentar o texto, Delmasso explicou que o reconhecimento da relevância da feira, por meio de lei, vai permitir a elaboração de normativos específicos “para a proteção do local e de sua atividade econômica”. O parlamentar informou que o projeto já passou pelas comissões de Assuntos Sociais (CAS) e de Educação, Saúde e Cultura (CESC) e que deve ser votado, em plenário, no segundo semestre.
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A proposta agradou os participantes da audiência. Damião Soares, presidente da Cooperativa dos Feirantes da Feira dos Importados, destacou que o centro comercial existe há 22 anos e que possui 2,1 mil lojas, envolvendo 10 mil empregos diretos e indiretos. “Precisamos do apoio do governo para melhorar o entorno e a acessibilidade, além de realocar o ponto de táxi”, apontou.
O empresário Márcio Araújo, conhecido como Márcio dos Feirantes, argumentou que a Feira dos Importados já é um ponto turístico do Distrito Federal e defendeu a instalação de um posto de atendimento ao turista no espaço. Ele sugeriu, ainda, a mudança da área de carga e descarga da feira e a disponibilização de ônibus-circular da rodoviária do Plano Piloto para o Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), onde está a feira.
A administradora regional do SIA, Luana Machado, reforçou a importância da Feira dos Importados, destacando que uma média de 17 mil pessoas circulam, diariamente, pelo local: “As pessoas vão atrás de produtos de tecnologia, óculos, brinquedos; é um dos maiores centros comerciais do mundo, perdendo apenas para a Rua 25 de Março, em São Paulo, e para o centro comercial da China”. Machado disse acreditar que o reconhecimento da relevância da feira, por lei, “vai permitir um cuidado, um olhar mais de perto para os mais de dois mil empresários da área”.
Com informações do Núcleo de Jornalismo da CLDF