A saúde pública do DF passou 8 anos, desde a inauguração da primeira Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em 15 de fevereiro de 2011, com o mesmo número de unidades (UPAs), embora a elaboração de estimativas de – Projeções Populacionais para as Regiões Administrativas do Distrito Federal 2010-2020 feito pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) apontassem para o aumento significativo populacional de algumas região administrativa (RA).
Estimada em 2,97 milhões habitantes em 2018, a população residente no Distrito Federal passará para 3,4 milhões em 2030. O incremento populacional será de pouco mais de 430 mil habitantes em doze anos, o que é considerado um crescimento tímido, mas que impacta fortemente nos serviços de saúde do DF.
Atualmente a rede pública de saúde do DF conta com seis UPAs: Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Samambaia, São Sebastião e Sobradinho.
A meta já em execução pelo governo Ibaneis Rocha é mais que dobrar o número de UPAs para 13 unidades a saber: mais uma em Ceilândia já com 86% das obras concluídas; Paranoá com 73% das obras concluídas; Riacho Fundo II já com 64,5% das obras concluídas; Brazlândia com 52% das obras já concluídas; Gama com 51% das obras já concluídas; Planaltina com 48% das obras já concluídas e Vicente Pires com 35% das obras já concluídas.
As sete novas unidades terão 63 leitos, sendo 42 de observação, 14 de emergência e sete de isolamento. Cada unidade pode atender uma média 4,5 mil usuários por mês, segundo o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) responsável pela gestão e construção das UPAs, juntas vão realizar mais de 31 mil atendimentos de pacientes mensalmente.
Transparência
O montante estimado das sete novas UPAs, incluindo os equipamentos, é de pouco mais de R$ 46 milhões, recursos que estão sendo repassados ao Iges-DF pela Secretaria de Saúde (SES).
Inauguração
Segundo o governador Ibaneis Rocha sua meta é inaugurar as novas UPAs ainda em 2021, com a conclusão total das sete novas unidades que somadas as atuais serão o número de 13.
Pandemia e material de construção
A pandemia diminuiu a produção de material de construção em todo o país prejudicando o ritmo das obras (UPAs DF) e atrasando a agenda governamental de suas inaugurações. De acordo com engenheiro Pedro Henrique da Silva, da empresa terceirizada Civil Engenharia.
“Há uma defasagem muito grande de insumos, como revestimento e cerâmica. Mesmo assim estamos fazendo o que está ao nosso alcance para entregar as obras no menor tempo possível”.