O Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, prepara carta de demissão a ser entregue ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), nos últimos minutos do segundo tempo, da reforma ministerial.
Após sucessões de erros no manejo das questões sensíveis relacionadas a pandemia do novo coronavírus, com a exposição e desgaste da imagem de Bolsonaro, a ala política orientou o presidente sobre a necessidade da saída de cena de Pazuello.
Fora isso, ainda pesa no contexto político em desfavor de Pazuello, a situação dos partidos do chamado Centrão, que põem na mesa, os ministérios da Saúde e da Cidadania como troca de apoio às candidaturas das presidências da Câmara e do Senado articuladas por Bolsonaro.
Partidos do Centrão querem a indicação do deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, no lugar de Pazuello.
Um deputado do Centrão, ouvido pelo portal, afirmou que “estariam fazendo um favor a Bolsonaro em assumir o Ministério da Saúde”.