A pressão do Congresso Nacional, no Brasil, e, do Congresso dos Estados Unidos para iniciarem um processo de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro e os ex-presidente Donald Trump começa a ganhar força.
A dificuldade de enfrentamento e, em agilizar, uma ampla campanha de vacinação contra o novo coronavírus do governo Bolsonaro justifica a abertura de um processo de impeachment?
Os crimes e contravenções de Donald Trump justifica a inicialização do processo de julgamento para o impeachment do ex-presidente?
No Brasil, os grupos Movimento Brasil Livre (MBL) e Vem Pra Rua estão convocando carreatas pela saída de Bolsonaro para a amanhã de domingo (24/1).
A Câmara dos Estados Unidos enviará o artigo do impeachment contra o ex-presidente Donald Trump ao Senado na segunda-feira. A ação dará início ao processo para o segundo julgamento no Senado que Trump enfrentou por crimes e contravenções – incitar uma insurreição ao inflamar uma multidão que invadiu o Capitólio em 6 de janeiro.
Por que estas ações com vistas ao impeachment da autoridade máxima de uma nação não são precedidas de plebiscito, cabendo ao povo, pelo voto, aprovar ou reprovar tal ação?
Está na Carta Magna: Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
Diretamente, nos termos desta Constituição, deveria caber aos detentores do sufrágio universal – cidadãos adultos, independentemente de alfabetização, classe, renda, etnia, sexo, imparciais a decisão sobre o impeachment de presidentes.