Eles estão de volta. A esquerda e centro esquerda – com sua nova roupagem, digamos camuflagem – tentam se organizarem para retornarem ao comado do Governo do Distrito Federal em 2022.
Nos 12 anos em que a esquerda, juntamente com a centro esquerda governaram o Distrito Federal não deixaram saudades.
*Veja por que no último parágrafo da matéria de opinião.
O petista Cristovam Buarque, da Frente Brasília Popular – formada por todos os partidos de esquerda e centro – governaram o Distrito Federal entre 1995 a 1998.
Nesse período é registrada a mais longa greve dos professores da rede pública de Brasília. Ironicamente, Buarque como também professor, assistiu e pouco fez pelo fim da greve e em prol de sua categoria. Foi derrotado nas urnas quando tentou a reeleição contra Joaquim Roriz (MDB).
Outro petista a ascender ao Palácio do Buriti foi o médico Agnelo Queiroz (PT-DF), ex-ministro dos Esportes no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, entre (2003 e 2006).
O ex-ministro dos Esportes, assumiu como governador do Distrito Federal entre 2010 a 2014. Sua frase: “Eu, mesmo assumirei como secretário de Saúde”. Mentiu para o povo pois da Saúde longe passou. Os dois secretários de Saúde nomeados por ele acabaram presos.
2 Bilhões superfaturados na construção do estádio de Brasília [matéria nos tribunais], situação que levou a saúde da capital ao colapso com centenas de processos judiciais – por falta de atendimento digno -, por parte dos usuários, como marca da gestão petista entre outros fatos escandalosos. Até o próprio PT desistiu de Agnelo.
‘Na política, o aliado de hoje é o inimigo de amanhã‘. O socialista e ex-aliado, Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), passou a rasteira no amigo Agnelo e se lançou candidato ao Buriti, vencendo as eleições contra o petista, ficando à frente do Distrito Federal entre 2014 e 2018.
A população se lembra das greves de ônibus, de professores, além de crise na saúde na gestão do socialista. Portas de hospitais e UPAs só com atendimentos de classificação vermelho, nos quatro anos de Rollemberg.
Ele usou as reivindicações dos professores e profissionais da saúde por melhores salários e condições de trabalho para jogar a população contra o funcionalismo público, inclusive dando publicização do contracheque de alguns profissionais.
A operação Circus Maximus, deflagrada na gestão do socialista, que apura suposto esquema de pagamentos ilícitos a Ricardo Leal, ex-presidente do BRB, ao ex-diretor Financeiro Vasco Cunha Gonçalves e de Relações com Investidores, Nilban de Melo Júnior, e de Serviços e Produtos, Marco Aurélio Monteiro de Castro, indicados por Rollemberg.
Rollemberg foi derrotado pelo advogado desconhecido do meio político, atual governador Ibaneis Rocha (MDB), que tinha apenas 1% de intenção de votos, sendo eleito com 69,79% dos votos válidos.
De olhos em 2022, mas sem densidade e credibilidade junto aos eleitores do DF, a esquerda e centro querem usar a pandemia do novo coronavírus contra Ibaneis para retornarem ao poder Executivo da capital (Palácio do Buriti).
Sem discurso factual, diante de centenas de obras sendo tocadas por todo o DF, com geração de milhares de empregos, entregas de moradias, revitalizações dos aparelhos públicos, programas assistenciais de combate e mitigação dos efeitos da pandemia, construção de mais sete novas UPAs, dentre outras.
O que resta ao grupo de esquerda e centro formado pelos senadores: Leila do Vôlei (PSB-DF), Izalci Lucas (PSDB) e Reguffe (Podemos) e aos deputados: Paula Belmonte (PPS-DF), Erika Kokay (PT-DF) e professor Israel (PV-DF), o passado de seus correlegionários.
*Notem que nenhum dos governadores de esquerda citados se reelegeram. Por que será?