O governador Wilson Lima, após reunião com os Ministérios Públicos do Estado do Amazonas (MPAM), de Contas (MPC), do Trabalho (MPT), Defensorias Públicas da União (DPU) e do Estado (DPE), na noite desta terça-feira (29), na qual os citados órgãos pedem o fechamento imediato das atividades comerciais e serviços considerados não-essenciais, com a consequente revogação do Decreto 43.236/2020, que determinou medidas de afrouxamento para o funcionamento das atividades, deixou claro para assessores próximos; que, esta ação ficará para o prefeito David Almeida.
Wilson Lima lava as mãos
Lima age assim como Pôncio Pilatos ‘que lavou as mãos diante da multidão’ ao perceber que não conseguia conter o tumulto causado pelo povo. Antes de lavar as mãos, afirmou que a culpa decorrente daquele ato recairia sobre a multidão / população.”
No dia 27, uma multidão saiu em protesto, pelo Centro de Manaus, pedindo a reabertura das atividades comerciais. Os manifestantes atearam fogo pela Avenida André Araújo. A polícia foi chamada para isolar o entorno da casa do governador após manifestantes chegarem e ameaçarem depredar e invadir o local.
Dados do boletim epidemiológico divulgado pela Fundação de Vigilância e Saúde (FVS-AM), nesta terça 29, mostrou que 1.447 novos casos foram confirmados, e 15 mortes foram registradas nas últimas 24 horas. A taxa de ocupação de leitos de UTIs público, hoje 30, chega a 92%.
A (FVS-AM) informa que a taxa de ocupação do hospital referência para tratamento da doença, Hospital Delphina Aziz, se aproxima da marca dos 100%.
O portal entrou em contato com a assessoria de David Almeida que preferiu não se pronunciar sobre a situação.