Depois de Nação Rubro-Negra, o Flamengo se tornou uma Religião Rubro-Negra por seus amados torcedores.
Com Everton Ribeiro e Arrascaeta juntos no time titular, o Flamengo é mais forte. Foi assim na vitória por 3 a 1 contra o Coritiba, no sábado, e a esperança da torcida rubro-negra é que a história se repita nesta terça, contra o Racing, na Argentina. Os números comprovam a importância da dupla.
Nesta temporada, o Flamengo já atuou 29 vezes sem ter Everton e Arrascaeta juntos desde o início da partida. O aproveitamento é de 62%. Com os dois, são 22 partidas, e o aproveitamento sobe para 81,8%: 17 vitórias, três empates e duas derrotas (para Atlético-MG, na estreia no Brasileiro, e Independiente del Valle, em Quito).
Por causa de problemas de lesão e convocações para as seleções do Brasil e Uruguai, a dupla andou afastada. Contra o Coritiba, os meias voltaram a iniciar juntos uma partida, e a maior criatividade da equipe ficou evidente. Everton desempenhou o trabalho de descobrir espaços, e Arrascaeta fez gol e deu assistência.
Contra o Racing, pela Libertadores, além da dupla de meias, a tendência é de que o quarteto com Bruno Henrique e Gabigol, que tanto fez sucesso em 2019, seja colocado em campo. O camisa 9 está recuperado de um problema na coxa direita.
Rogério Ceni terá o time mais encorpado, e ganha também o retorno do experiente Filipe Luís. O técnico não acredita que a missão na Argentina será facilitada pelo momento ruim do Racing, que acumula resultados adversos.
– Conheço muito o Becacecce (técnico do Racing), sei como ele gosta de jogar. Não podemos ficar nos iludindo pelos últimos resultados. Não temos que comparar os últimos resultados, porque até nós tivemos um vitória, um empate e duas derrotas. É um time argentino, jogando Libertadores e na Argentina. É muito difícil para qualquer time – disse Ceni.
Flamengo e Racing se enfrentam nesta terça, às 21h30, no estádio Presidente Perón, em Avellaneda.
Por Fred Huber do GE