Por Ivan Rodrigues – S&DS
Brasília – 03 de Novembro de 2020
Tramitava na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 5331/16, apresentado pelo ex-deputado Cabo Daciolo (PTdoB-RJ), que obrigava os agentes públicos eleitos para os poderes Executivo e Legislativo federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal a utilizar o serviço público hospitalar em caso de doença. A proposição foi arquivada em (31/01/2019), pela Mesa Diretora da Casa.
No dia 14 de março de 1985, o presidente eleito Tancredo Neves foi internado no Hospital de Base de Brasília com um tumor benigno. Após submetido a uma operação, ele pegou uma infecção hospitalar. Neves foi transferido para o Instituto do Coração, em São Paulo, onde morreu em 21 de abril, daquele ano.
Passados 33 anos, da entrada de uma autoridade política no SUS, o então deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), em 06 de setembro de 2018, sofreu um atentado durante um comício de sua campanha eleitoral para a presidência do Brasil, dando entrada na Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora (MG).
O presidencialista teve lesões nos intestinos delgado e grosso tendo que passar por cirurgia. Bolsonaro foi internado na UTI da Santa Casa.
O candidato Jair Bolsonaro (PSL) foi transferido para o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo na capital, na manhã de sexta-feira (7).
Outro político a dar entrada no Sistema Único de Saúde (SUS) foi o deputado distrital Rodrigo Delmasso (Republicanos), em 18 de janeiro de 2020, no Hospital Regional do Guará, após uma forte crise de asma.
Os deputados distritais possuem um dos melhor plano de saúde [Fascal] Fundo de Assistência à Saúde dos Deputados Distritais e Servidores da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Nosso levantamento no CONECT SUS e outras plataformas não encontrou dados de outras autoridades que tenham feito uso do SUS nos períodos compreendidos na matéria.
Se quem destina a verba pública tivesse que usar o sistema público de saúde, ele teria mais recursos e funcionaria melhor.