30 de Julho de 2020

Redação

Os policiais militares que atenderam a ocorrência encontraram a vítima (enfermeira) ensanguentada, sentada, no chão da cozinha. Já Fabricio David Jorge estava deitado, também bastante sujo de sangue, com a faca na mão. Próximo a ele, outra faca, suja de sangue.

A enfermeira Pollyana Pereira de Moura 34 anos e o cirurgião dentista, 42, morreram a facadas dentro de um condomínio residencial em Águas Claras, no Distrito Federal. Os corpos foram encontrados por volta das 9h, por policiais militares e bombeiros, acionados pelos vizinhos.

“Triste esse cirurgião-dentista já me acudiu várias vezes para extrair sisos dos meus filhos,” relata a técnica de enfermagem do HRAN que não quis se identificar.

Fabrício era cirurgião dentista lotado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Estava cedido ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), por conta da pandemia do novo coronavírus.

As suspeitas são de que Fabrício tenha esfaqueado a companheira, identificada como Pollyana Pereira de Moura, e cometido suicídio logo depois, com duas perfurações, um delas no pescoço.

Pollyana esteve a trabalho pelo Ministério da Saúde, em Manaus, na ação: O Brasil Conta Comigo integrante do grupo de trabalho do combate a Covid-19.