15 de Abril de 2020 às 07h30

Redação

Isabella Abdalla ficou conhecida nacionalmente ao postar vídeos de mulheres grávidas recebendo injeção e dizendo que “ficariam imunes ao coronavírus”

A médica pós-graduada em nutrologia, Isabella Abdalla, já teve o exercício da profissão suspenso pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) depois que relacionou um soro de aplicação endovenosa com a imunização contra o coronavírus.

Isabella começou a ser investigada no dia 16 de março, após postar em redes sociais um vídeo de mulheres grávidas recebendo a injeção da imunização e dizendo que “vão ficar imunes ao corona”. Apenas um coquetel de vitaminas e antioxidantes.

O Ministério Público (MPSP) participou da apuração do vídeo para qualificação como ‘propaganda enganosa’.

O advogado Ricardo Palova da médica, juntamente com a justiça estabeleceram um acordo em que a ré se comprometeu a pagar R$ 18 mil em indenização.

Ela estava causando prejuízos inimagináveis à saúde e até mesmo podendo levar à morte essas mulheres com falsa informação de imunização. Estamos diante de um crime gravíssimo neste período de pandemia, finaliza o médico do Conselho Federal de Medicina de SP, Drº Luiz Felipe

Infração de medida sanitária

Art. 268 – Infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa:

Pena – detenção, de um mês a um ano, e multa.

Parágrafo único – A pena é aumentada de um terço, se o agente é funcionário da saúde pública ou exerce a profissão de médico, farmacêutico, dentista ou enfermeiro.