25 de Fevereiro de 2020
A (OMS) Organização Mundial da Saúde defendeu que os países adotem todos os esforços possíveis para uma eventual “pandemia“, termo usado pela epidemiologia para designar doença infecciosa que atinge muitas pessoas de forma simultânea ao redor do mundo.
Hoje, o vírus se espalha em três países: Coreia do Sul, Irã e Itália. Este último confirmou nesta terça (25/02) a 11ª morte pela doença, de acordo com o jornal La Repubblica.
Até a presente data, 37 países e territórios registraram casos da doença em cinco continentes. As únicas regiões sem registros são a América Latina e a África subsaariana.
Na Ásia, depois da China, os lugares com mais diagnósticos confirmados são Coreia do Sul (977), Japão (160) e Cingapura (90).
Na Europa, a Itália tem 229 casos, seguida de Alemanha (16), Reino Unido (13) e França (12).
No Oriente Médio, o Irã registrou 61 casos e os Emirados Árabes Unidos divulgaram 13.
Na América do Norte, os Estados Unidos têm 53 registros e o Canadá aparece com 11 notificações.
Para alguns especialistas, o maior risco está em países com sistemas de saúde que já enfrentam graves gargalos em seu dia a dia, situação que inevitavelmente chegará ao Brasil.
Para o professor de epidemiologia e bioestatística, Wilton de Oliveira, em no máximo dois meses, a doença chegará ao Brasil, partindo da data de postagem desta matéria.
“Os números associados a propagação do vírus no mundo mostram um cenário temeroso para o Brasil, que no prazo máximo de dois meses, já terá os seus mortos e doentes,” finaliza Oliveira.