02 de Fevereiro 2020

Por Ivan Rodrigues


Acelerador linear, usado no tratamento de câncer.

O financeiro do Senado Federal gastou, em 2019, com despesas de saúde o montante de R$ 13,9 milhões, deste montante quase R$ 5 milhões foram devolvidos aos senadores, a título de ressarcimento. As despesas individualizadas de cada senadores, no entanto, não foram detalhados no Portal de Transparência.

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF) começou a construir seis novas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), em seis cidades, ao custo de 2,5 milhões de reais para cada nova unidade.

Na comparação com os gastos do Senado Federal com saúde, daria para construir cinco novas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) sobrando ainda o montante de R$ 1,400 milhões.

Se esse gasto fosse revertido para atender aos pacientes que precisam de atendimento oncológico – alta complexidade – daria para comprar dois aceleradores linear, ao custo de R$ 6 milhões cada, para fazer procedimento de radioterapia nos pacientes que aguardam nas filas do SUS.

O senador Reguffe, que no primeiro dia de seu mandato, abriu mão em caráter irrevogável, do plano de saúde vitalício para si e familiares, na contramão dos gastos dos colegas senadores, apresentou um projeto de Lei que acaba de vez com o plano de saúde para senadores e seus familiares.

O senador Reguffe (Podemos) consultado pelo site Saúde & Direitos Sociais disse:

Esses gastos são um absurdo e um verdadeiro tapa na cara do contribuinte brasileiro, senador Reguffe (Podemos).

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Os senadores, ex-senadores e seus respectivos dependentes, assim como os servidores, têm o direito de buscarem médicos, dentistas e clínicas de sua preferência, até mesmo fora da rede credenciada, ainda que não seja uma situação de urgência. Dessa forma, basta que eles apresentem as notas fiscais ao Senado solicitando o ressarcimento.