10 de Janeiro de 2020
Construção da fábrica começa ainda em 2020, com expectativa de pelo menos 420 vagas diretas de emprego a serem abertas
O Distrito Federal vai ganhar sua primeira fábrica de automóveis. Com produção 100% nacional, a CAB Motors desembarca na capital para construção de uma montadora com produção inicial de 100 carros da Stark por mês. A Concessão de Direto Real de Uso (CDRU) de um terreno de 70 mil metros quadrados no Polo JK, em Santa Maria, foi assinada nesta sexta-feira (10) pelo governador em exercício Paco Britto e pelo presidente da Terracap, Izidio Santos, no Palácio do Buriti.
70 mil metros quadrados Tamanho do terreno no Polo JK destinado às instalações da montadora
A chegada da montadora confirma o trabalho do governador Ibaneis Rocha na geração de empregos e renda e na atração de grandes investidores para o Distrito Federal. A nova unidade começa a ser erguida ainda este ano e tem até 72 meses para ficar pronta. A expectativa da empresa é abrir 420 novos postos de trabalho.
R$ 200 milhões Montante a ser investido pela CAB Motors para construção da fábrica e aquisição de equipamentos
A CAB Motors prevê investir R$ 200 milhões na construção da fábrica e na aquisição de suprimentos e equipamentos. Os veículos, do modelo Jeep, têm tração 4×4 e consumo de 13 km/litro. A proposta é direcionar 80% da venda para o segmento corporativo e 20% para o particular. O GDF fará um estudo para a aquisição de veículos pela Polícia Militar.
Pelo contrato assinado, a concessão do terreno é válida por 30 anos, podendo ser renovada por igual período. A Terracap receberá, por mês, R$ 92,2 mil pela cessão do imóvel. A localização central de Brasília no país e o hub aeroviário com acesso a todas as regiões estão entre os atrativos para que a fábrica viesse para a capital.
A visibilidade nacional, com a visita constante de prefeitos ao centro político e a presença das embaixadas, foram outros pontos de interesse da montadora. “Seguimos empenhados em melhorar as condições de vida e criar oportunidades para que a oferta de trabalho, diante do desemprego, seja minimizada”, resumiu Paco Britto.