24 de Novembro de 2019
No mundo foram estudados aproximadamente 800 medicamentos contra o Alzheimer, porém, sem nenhum resultado.
O Crenezumab, medicamento da empresa farmacêutica Genentech, da Roche, que pode prevenir o Alzheimer ou atrasar o início da doença está sendo testado em pacientes de Yarumal, uma das populações da Colômbia com milhares de portadores do gene da demência precoce.
Os moradores de Yarumal acreditaram, por muitos anos, que foram acometidos por bruxaria. Os enfermos pensavam que haviam recebido uma maldição que lhes condenavam a esquecer. Os habitantes desse povoado [Yaruma], compartilhavam dessa perda de memória e quando começava a falta de mobilidade e a deterioração mental, era denominada de “uma doença colocada”. Para eles, era um castigo de Deus.
O cérebro com Alzheimer é menor do que um saudável pela perda neuronal.
Pesquisadores colombianos Francisco Lopera e Lucía Madrigal, do Grupo de Neurociências da Universidade de Antioquia (GNA), e, o neurologista Keneth Kosik, da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara conjuntamente com cientistas de Harvard participam dos estudos que no futuro poderá ajudar doentes de Alzheimer de todo o mundo.
Os resultados do estudo serão conhecidos após 2022.
Nas ruas de Medellín são vistos painéis publicitários com uma foto coberta com tarja preta que dizem:
“Esse é seu pai. Seu nome é Carlos. O Alzheimer familiar se manifesta em adultos jovens e o risco de herdá-lo é alto. Ligue para 2196664”.