25 de Outubro de 2019
Na China desde quinta-feira (24/10/2019), o presidente, Bolsonaro (PSL), está hospedado em um hotel de luxo (St. Regis), no centro de Pequim. As diárias variam entre R$ 2,5 mil e R$ 8 mil, dependendo da acomodação e do número de hóspedes.
Hospedados no mesmo hotel está parte da comitiva de ministros, senadores, deputados e integrantes da equipe do governo federal e do Itamaraty que dão suporte a viagem à China.
Porém, nem todos estão no St. Regis. Alguns foram alocados em um hotel próximo ao do presidente da República.
Bolsonaro, antecipadamente, advertiu sua equipe de suporte para o máximo de economia com os gastos na viagem.
“Não quero ficar conhecido como o presidente do cartão corporativo”, enquadrou a equipe Bolsonaro.
Dilma
Em fevereiro, de 2012, a presidente Dilma visitou as obras da Transposição do Rio São Francisco e a Ferrovia Transnordestina – até hoje incompletas. A comitiva presidencial esteve nos municípios de Missão Velha e Mauriti (PE). Dilma e mais 68 integrantes de sua comitiva ficaram hospedados no hotel Verde Vale, por dois dias, ao custo de R$ 34 mil. Na lanchonete ‘Come-Come’, que atendeu a equipe de apoio, os gastos chegaram a R$ 11,4 mil.
O relatório final da viagem informa que foram gastos R$ 75 mil com cartões corporativos.
Em janeiro do mesmo ano, Dilma esteve no estado de Porto Alegre, para prestigiar o Fórum Social Mundial. Ficou no hotel Plaza São Rafael. Sua equipe ocupou 12 apartamentos e solicitou mais 28 para o ‘escalão avançado’ e mais 12 para as tripulações dos helicópteros e das aeronaves presidenciais e uma suíte presidencial.
A hospedagem do ‘escalão avançado’ ficou em R$ 28 mil. Da comitiva oficial da ex-presidente, ficou em R$ 10 mil, sendo R$ 2,2 mil com duas diárias da suíte presidencial.
O escritório de apoio da Presidência em Porto Alegre, com 13 integrantes, apresentou nota fiscal de despesa de R$ 1,6 mil da Churrascaria Garcia, na Praia de Belas. O custo total das despesas com cartão corporativo chegou a R$ 58 mil.
A ex-presidente Dilma passou alguns dias (16 a 20 de fevereiro), na Base Naval de Aratu, na Bahia, durante o Carnaval. Sua assessoria comprou vara de pesca e molinete por R$ 270. A equipe de apoio alugou um gerador, por R$ 6,2 mil, em razão das constantes falta de energia na base.
A hospedagem da equipe de apoio custou R$ 65 mil. O custo total da viagem ficou em R$ 87 mil para o erário público.
Os pagamentos feitos com cartões corporativos pelo chefe do executivo são classificados como “reservados” ficando sob sigilo até o final do seu mandato.