Na reunião com o diretor presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF), o mesmo defendeu que o melhor modelo para dar dignidade ao servidor e garantir saúde para a população é a parceria entre o governo e o Instituto que cuida da administração do Hospital de Base. Ele defendeu que a resposta positiva para a população da expansão do IHBDF será muito rápida e ela logo será capaz de sentir o reflexo da disponibilização facilitada dos insumos hospitalares necessários e dos medicamentos que a população precisa e que não estão disponíveis na atual administração das UPAs e o Hospital de Santa Maria.
Ele também afirmou que todos os salários, compras e contas são públicos e regularmente publicados pelo Instituto para estabelecer uma nova era de transparência para toda a imprensa e toda a sociedade. Assim também será feito com todo o processo seletivo, todos serão públicos e publicados para que possam ser acompanhados por todos que tiverem interesse em acessar no portal do Hospital de Base as informações disponibilizadas.
O deputado distrital Jorge Vianna (PODEMOS) questionou qual seria o motivo de a tabela de compras e gastos apresentada para legitimar a proposta do IGESDF ter sido feita em comparação com a Secretaria de Saúde e não com o preço de mercado. A resposta óbvia é o fato de que é a Secretaria de Saúde que está utilizando os recursos públicos para as unidades em questão e, mesmo que não sejam os mesmo parâmetros aplicados às duas realidades, é inevitável que essa comparação seja feita. Não é possível justificar abrir mão de uma economia real e possível com base na suposição de uma economia fictícia.
Na defesa do SUS, o diretor presidente do IGESDF, Francisco Araújo assumiu o compromisso de implementar resolutividade e honestidade quanto aos números de pessoas atendidas e aos custos de para desenvolver a assistência de saúde. Ao ser questionado pela deputada Júlia Lucy (NOVO) sobre alguns servidores contratados no Hospital de Santa Maria que não foram considerados qualificados para as suas funções o diretor esclareceu que ainda não entraram na administração dessas unidades e que não há, portanto, como responder pelos contratos realizados pela SES/DF, mas assumiu o compromisso de reavaliar todos os contratos existentes e fazer uma auditoria para avaliar qualquer incorreção nas unidades.
Foi decidido que é necessário marcar uma reunião de trabalho para que se esclareçam maiores dúvidas apontadas pelos deputados presentes com base em dados e documentos e que não havia tempo hábil para se esclarecer hoje todas as questões colocadas. Mas se assumiu o compromisso de fazer uma gestão focada em resolver todos os problemas existentes para proporcionar a valorização dos profissionais de saúde e oferecer a melhor saúde pública para a população.
Raquel Arraes Rocha
é bacharel em Ciência Política pela Universidade de Brasília (2017). Graduada em Enfermagem pelas Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central (2009). É diretora de projetos pela empresa InfoMed – soluções tecnológicas em saúde. Trabalha com planejamento e estruturação e implementação de projetos e políticas públicas inovadoras para a saúde com foco para o desenvolvimento sustentável e saúde pública. Tem experiencia em projetos em várias áreas.