Divulgação/Governo de Goiás
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O selo QualiNEO, lançado nesta semana pelo Ministério da Saúde, visa a diminuir a mortalidade neonatal (primeiros 28 dias de vida) e qualificar o atendimento ao recém-nascido nas maternidades das regiões Norte e Nordeste. 

Inicialmente, a estratégia contemplará nove estados que concentram as maiores taxas de mortalidade neonatal no País: Amapá, Amazonas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí, Roraima e Sergipe.

O Ceará também fará parte do grupo, mas foi escolhido por ser um centro de referência da Rede Cegonha, programa do Ministério da Saúde que proporciona às mulheres saúde, qualidade de vida e bem-estar durante a gestação, o parto, o pós-parto e o desenvolvimento da criança até os dois primeiros anos de vida.

Ação

O QualiNEO será desenvolvido durante dois anos (junho de 2017 a julho de 2019) nas maternidades selecionadas. Ao final desse período, a pasta entregará um selo de qualidade às instituições que, além de integrar a estratégia, também conquistaram melhoras nos indicadores de assistência.

Entre essas melhorias, destacam-se a redução da mortalidade neonatal, casos de asfixia no nascimento e de infecções da corrente sanguínea associada a cateter, além do aumento na taxa de aleitamento materno. As maternidades também estarão aptas a compartilhar esta estratégia com outras unidades de saúde em seu estado.

Acompanhamento

Em cada estado, foram selecionadas três maternidades para receber a estratégia inicialmente. A seleção das instituições levou em conta critérios como ser referência no Método Canguru, ser hospital de ensino ou ser a unidade que concentra o maior número de óbitos neonatais no estado. 

O acompanhamento e o monitoramento cotidiano das práticas de atenção neonatal e indicadores de assistência serão realizados presencialmente e via plataforma eletrônica.

Serão realizadas videoconferências bimestrais com os estados e utilização da plataforma da estratégia com fóruns de discussão, chats, estudos de caso, compartilhamento de experiências e materiais de apoio. 

Fonte: Ministério da Saúde