Em vários dimensionamentos de pessoal, sem padrão de protocolo estabelecido pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), onde se é colocado, nestes dimensionamentos, um enfermeiro para [20 a 25 leitos] nas clínicas; aonde se é preconizado pelo (COFEN), um enfermeiro para no máximo [15 leitos] nas clínicas, a secretaria de Saúde continua a fazer gestão no amadorismo com números que colocam em risco os profissionais e os usuários.
Outra situação alarmante, é a do dimensionamento dos técnicos de enfermagem, um para [08 a 09] leitos; pelos parâmetros tanto da SES-DF e do próprio COFEN, seria um técnico de enfermagem para [06] leitos de manhã e um técnico de enfermagem para [07] leitos à noite.
Por que há muitos profissionais trabalhando de manhã e à noite são escalados um número ínfimo para a mesma assistência a ser prestada 24 horas?
Neste dimensionamento, que foi enviado ao site por uma fonte da SES-DF, estão colocando um técnico de enfermagem para praticamente [10] leitos, sem levarem em consideração o índice de segurança técnica.
Art. 10 – Ao quantitativo de profissionais estabelecido deverá ser acrescido o índice de segurança técnica (IST) de 15% do total, dos quais 8,3% são referentes a férias e 6,7% a ausências não previstas. Resolução Cofen Nº 543/2017.
A proposta do governador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) de transforma o Hospital de Base em Instituto Hospital de Base, para com isso, abrir a possibilidade de se contratar funcionários em números ideais, sem respeitar a legislação federal é inócua, pois já existe entendimento na esfera judicial de que os gastos com trabalhadores de organizações sociais também são computados para efeito da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Uma das propostas viáveis, seria a de transformar a Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (