A Operação Drácon foi deflagrada, em agosto de 2016, pelos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e por policiais da Delegacia de Repressão a Crimes contra a Administração Pública (Decap).
Os mandados de busca e apreensão e as conduções coercitivas foram autorizadas pelo desembargador do TJDFT Humberto Ulhoa.
Foram denunciados e viraram réus os deputados distritais: Celina Leão (PPS), Cristiano Araújo (PSD), Bispo Renato (PR), Júlio César (PRB) e Raimundo Ribeiro (PPS).
Se não fosse pela Operação Drácon, os deputados distritais teriam cassado o mandato do governador Rodrigo Rollemberg. Afirmou o promotor de justiça ao site e pediu reservas quanto a sua identidade.
Se Rollemberg fosse cassado quem assumiria a vaga? Não! O vice governador Renato Santana (PSD-DF), também seria cassado em razão de ter afirmado que havia corrupção em áreas do governo tendo o conhecimento de suposta cobrança de 10% por pagamentos efetuados na Secretaria de Fazenda e nada fez. Este era o entendimento de parte dos deputados dentro da Câmara Legislativa.
Transcrição de parte do diálogo com Marli Rodrigues presidenta do SindSaúde
Renato Santana: De 10%, eu tenho. Da Fazenda. Por isso que eu tô te falando, se você tem uma chave…
Outros envolvidos: Valério Neves, ex-secretário-geral da Câmara Legislativa, Ricardo dos Santos, ex-diretor do Fundo de Saúde, e Alexandre Cerqueira, ex-secretário da Mesa Diretora.
Ainda falta muito luz neste caso, e perguntas ainda permanecem sem respostas.
# A Operação Drácon beneficiou a quem ou a qual grupo, ou se faz realmente justiça?
# Os deputados distritais estariam realmente envolvidos ou foram levados para dentro do olho da Drácon estrategicamente?
# Por que a deputada distrital denunciante, Liliane Roriz (PTB), permanece longe dos holofotes da justiça e da CLDF?