É estarrecedor o título deste post mas é a pura verdade caros leitores.
Explico. Recentemente um grande amigo enfermeiro com um grupo de médicos abriram um clínica de nefrologia e se credenciaram junto a Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) para prestarem serviços a pasta.
Ocorrer que passados (06) seis meses sem receberem pelos serviços prestados resolveram bater ponto diariamente no setor responsável pela liberação do pagamento – SUAG – Subsecretaria de Administração Geral – afim de liquidarem sua fatura.
Sem muito sucesso, diante do pouco recurso alegado pela Subsecretária: Marúcia Valença de Miranda, restou-lhes a promessa de resolver o mais rapidamente a situação.
Para a surpresa, o senhor C B, um dos sócios da clínica, recebeu um telefonema, com a possibilidade de liquidação das faturas, desde que pagassem (10%) dez porcento ao misterioso do outro lado da linha.
Esta pratica de [Protocooperação] de corrupção passiva não é nova, já é considerada como um câncer benigno por muitos da pasta. “Sem a gorjeta de (10%) dez porcento as coisas aqui param e muitos podem morrer em razão disso” P F. Os órgãos de controle e fiscalização tem conhecimento, mas como dissemos acima é uma Protocooperação.
Exemplo emblemático
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), quando terceirizado na gestão da Real Sociedade Espanhola de Beneficência e a posteriori em transição de retomada pela SES-DF foi usado como a maior lavanderia para desvio de recursos públicos e recebimento de (10%) dez porcento em ambas gestões.
Foram desviados R$ 34,7 milhões do Hospital de Santa Maria em valores atualizados pelos técnicos do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). O prejuízo aos cofres públicos, em valores atualizados, é de R$ 34,7 milhões, mais de 10% do valor total do contrato de R$ 220 milhões. Embora saibam quem são, nenhum servidor da SES-DF envolvido nos desvios foi demitido, pelo contrário, foram blindados e escondidos dos holofotes da imprensa.
O site #SaúdeDireitosSociais&Inovações tentou contato com a Real Sociedade Espanhola, mas não encontrou nenhum representante da empresa. O site da organização social (www.hospitalespanhol.com.br) foi desativado e os números de telefones não pertencem mais a Organização Social Real Sociedade Espanhola de Beneficência.
Já a Secretaria de Saúde não quis se pronunciar sobre a situação.
A Protocooperação de corrupção passiva, desvios de recursos, emprego irregular de verbas na pasta é um sistema de retro-alimentação, quem entra, tem que jogar o jogo ou pedir para sair como fez o ex-secretário de Saúde Fábio Gondim, tido como o causador da atual CPI da Saúde pelo governador Rodrigo Rollemberg (PSB). Gondim atualmente anda com porte de arma para sua segurança em razão de ter mexido com a máfia da saúde.
Recado para os grandes operadores da Secretaria de Saúde: os soldados rasos estão entrando no jogo e solicitando, também, os 10% dez porcentos, com isso, o empresariado não aguenta pagar pois o montante ficará muito oneroso chegando a 20% porcento.