Loja Ricardo Eletro, em Goiabeiras, é saqueada na capital (Foto: Fernando Madeira/ A Gazeta)

A greve da PM no Espírito Santo serviu para mostrar o valor dos heróis de fardas que são duramente criticados pela imprensa e sociedade que hoje clama por sua volta no patrulhamento ostensivo em seus bairros, ruas e comércios.

O que ouvimos contra a Polícia Militar desapreciada pela sociedade nos mais diversos pontos de circulação de transeuntes?

“O que este policial está fazendo na padaria uma hora dessa?”

“Só sabem andar de carro pra baixo e pra cima!”

“Não serviu pra nada virou PM!”…

#PMsHeróisdaPátria

São diversas falas contrárias aos homens e mulheres fardados que saem de suas casas sem saber se voltarão para suas esposas, filhos, mães e demais entes queridos.

Ouso dizer que são os cidadãos comuns que foram vistos saqueando lojas e supermercados no Espírito Santo, juntamente com os que comungam das frases acima, os verdadeiros bandidos sociais contrários a ordem pública.

A oportunidade da falta da Polícia Militar, fez dos pseudos-moralistas que criticam a corrupção dos políticos, ambos estarem do mesmo lado quando se voltaram para o crime de roubo a estabelecimentos. 

#PMsHeróisdaNação  

 

Ivan Rodrigues é enfermeiro e blogueiro.

Nota divulgada nesta sexta-feira (10), presidente Michel Temer

Confira a íntegra da nota divulgada pela Presidência:

O presidente Michel Temer acompanha, desde os primeiros momentos, todos os fatos relacionados à segurança pública no Espírito Santo. Condena a paralisação ilegal da polícia militar que atemoriza o povo capixaba. Ao saber da situação, determinou o imediato envio de dois mil homens para reestabelecer a lei e a ordem no Estado.

O presidente tem se informado todos os dias com o governador Paulo Hartung e vai fazer todos os esforços para que o Espírito Santo retorne à normalidade o quanto antes. Agirá da mesma forma sempre que necessário, em todos os locais onde for preciso.

O presidente ressalta que o direito à reivindicação não pode tornar o povo brasileiro refém. O estado de direito não permite esse tipo de comportamento inaceitável.

O presidente conclama aos grevistas que retornem ao trabalho como determinou a Justiça e que as negociações com o governo transcorram dentro do mais absoluto respeito à ordem e à lei, preservando o direito e as garantias do povo que paga o salário dos servidores públicos, sejam eles civis ou militares.