Enquanto o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) dorme, mais oito (08) leitos de UTIs foram fechados, neste dia 15/12, no Hospital Regional de Santa Maria. O problema segundo o Memorando Nº 334/2016, do Diretor da unidade, Igor Silveira Dourado, é o impasse na prestação do serviço pela empresa Intensicare e a Secretaria de Estado de Saúde (SES-DF).
O Distrito Federal tem 4,52 médicos para mil habitantes, proporcionalmente ao número de habitantes, o DF tem mais médicos que o Reino Unido, Portugal e França. Mas a saúde daqui está longe de ser Europeia.
O Governo do Distrito Federal (GDF) possui a Escola Superior de Ciências da Saúde, mais conhecida como ESCS, que é uma instituição de ensino superior pública, que forma médicos e enfermeiros para a iniciativa privada. Isso mesmo!
O problema é que os médicos estão preferindo trabalhar na rede privada, após toda uma formação nessa instituição pública, paga pelos contribuintes, que, quando necessitam dos serviços de saúde não tem por falta de médicos como o ocorrido no Hospital de Santa Maria. Irônico, se não fosse trágico!
Uma grande dica para o governo de Brasília que pode equacionar este problema. Dentro da própria rede de saúde há enfermeiros concursados que podem ser aproveitados para formação em medicina na Escola Superior de Ciências da Saúde dado o aproveitamento de sua grade curricular.
Ficaria como obrigação a prestação de seus serviços ao público em um prazo determinado de tempo, pós sua formação como médico.
Aumentaria ainda mais o número de médicos para os hospitais públicos, com isso, haveria uma grande e rápida demanda de novos médicos conhecida para os quadros da Secretaria de Saúde, que valorizaria seus profissionais e teria Recursos Humanos disponíveis.
Agora, se é para privatizar, esquece tudo!