A história da Casa de Saúde Santa Marcelina começou em 1958, quando as Irmãs adquiriram uma propriedade na região de Itaquera com o objetivo de construir ali uma casa de repouso para as Irmãs idosas e convalescentes, aproveitando os bosques de eucaliptos e o ar puro da região. No entanto, ao se defrontar com a carência de recursos na área de saúde naquela região, a Irmã Sophia Marchetti, pioneira na fundação das obras Marcelinas no Brasil, idealizou a construção de um hospital e mobilizou a comunidade local para a arrecadação de fundos para aquela empreitada.

A escolha não foi por acaso. Como havia afirmado o Papa Paulo VI, a cidade de São Paulo era “uma
bela cabeça coroada de espinhos”. O crescimento da cidade, conhecida como locomotiva do Brasil
(a “cabeça”), foi acompanhado de exemplos de injustiças sociais (os “espinhos”). E foi no coração da
periferia da Zona Leste da cidade, uma das mais vulneráveis, ameaçada pela desigualdade social e
violência urbana, que a Casa de Saúde Santa Marcelina surgiu como um baluarte de defesa da vida
e da saúde de cerca de 3,5 milhões de habitantes, pobres em sua imensa maioria.

Meio século depois, o que começou com um pequeno hospital na periferia de São Paulo cresceu e se tornou referência de bom atendimento, qualidade e organização na área de saúde em nosso país. Escolhido como Hospital Quaternário da Zona Leste pela Secretaria de Saúde de São Paulo, o Hospital Santa Marcelina está capacitado a oferecer todo tipo de atendimento – de medicina preventiva a internações clínicas, passando por procedimentos cirúrgicos, residência médica e atendimentos de alta complexidade. Algumas unidades do Hospital Cidade Tiradentes foram classificadas como níveis I e II pela Organização Nacional de Acreditação (que avalia e certifica a qualidade de serviços de saúde), sendo a primeira instituição da América Latina a obter esse reconhecimento. E a Casa de Saúde Santa Marcelina foi pioneira na elaboração do Programa de Residência em Saúde da Família (desde 1994) e nas parcerias com o poder público, como para o Programa de Saúde da Família (a partir de 1996)
e como Organização Social gerenciando hospitais do Estado e da Prefeitura.

No setor de ensino, o hospital ministra 42 programas de residência médica, com aproximadamente
300 residentes/ano, e oferece programas de aprimoramento em cirurgia bucomaxilofacial, psicologia, fisioterapia e nutrição. Além disso, o complexo hospitalar e ambulatorial funciona como campo de estágio para os alunos da Escola de Formação de Profissionais da Saúde Sophia Marchetti, e também para graduandos em Medicina, Farmácia, Fisioterapia, Nutrição, Administração Hospitalar e Enfermagem – a maior parte deles provenientes da Faculdade Santa Marcelina (FASM).

Aliás, em 2012 a FASM, em parceria com a Casa de Saúde Santa Marcelina, passou a oferecer a
graduação em Medicina, curso aprovado com nota máxima pelo Ministério da Educação.

A organização social Irmãs Marcelinas disponibiliza para contratação de profissional de saúde o sítio eletrônico  Trabalhe Conosco. 

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Fonte: Regional no Brasil Sede  – Governança Corporativa