Ao contrário do que vem apregoando o presidente do Sindicato dos Médicos do DF, não há, por parte desta gestão, nenhuma intenção de transferir aos profissionais de saúde as deficiências da rede pública.
O governo vem trabalhando arduamente para reestruturar a Secretaria de Saúde e, por conseguinte, oferecer melhores condições de trabalho aos servidores e um atendimento digno à população. Não é preciso lembrar o caos herdado na Saúde. Em janeiro, dos 750 medicamentos que deveriam estar disponíveis na rede pública, 485 estavam em falta. Hoje, esse número caiu para 65, todos eles com processo de compra em andamento.
A dívida com fornecedores chegava à ordem de R$ 600 milhões. Os salários dos profissionais estavam atrasados, inclusive horas extras e décimo-terceiro.
O governo cumpriu o que prometeu: os salários estão em dia, assim como o pagamento do décimo-terceiro. As horas extras também estão sendo pagas. A dívida com os fornecedores foi oficialmente reconhecida e está sendo quitada.
Enquanto o governo trabalha, o Presidente do SindMédico se dedica a espalhar boatos, para acirrar os ânimos dos profissionais de saúde, plantando notícias de caos na rede pública do DF. Um deles é a falta geral de medicamentos nas unidades de saúde, quando, na verdade, estamos com 93% de abastecimento e trabalhando para chegar aos 100%.
O sindicato também não se cansa de insistir na tecla do deficit de servidores. Mas não fala, que apesar das limitações impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal, o GDF nomeou, este ano, 1.119 novos servidores. Só nessa semana, 63 pediatras foram nomeados e outras centenas de servidores serão nomeados em janeiro, realidade que muitos Estados estão longe de alcançar. Além disso, o governo tem permitido a realização de horas extras para suprir eventual falta de profissionais. São R$ 15 mi por mês só com horas extras.
A política de caos adotada pelo Sr. Gutemberg Fialho não contribui em nada para melhorar a assistência a quem realmente precisa. Pelo contrário, se utiliza do sindicato para tentar viabilizar seus objetivos pessoais, ainda que, para isso, coloque em risco a vida de milhares de pacientes, coisa com a qual nossos profissionais, sérios, jamais compactuarão.
Um médico sindicalista, que conclama profissionais a boicotarem o governo e travar a máquina pública, se referindo a hospitais, não tem respeito pela vida humana e, por isso, não pode ter a menor credibilidade. Este governo não se curva a chantagens e não admitirá que a Saúde sirva de trampolim para interesses pessoais.
Secretaria de Saúde