Um grupo de servidores públicos das três esferas de governo se organiza silenciosamente na formação de um novo partido politico o Partido do Servidor Público (PSP).
Eles não querem se identificar agora, com toda razão, temem perseguições politicas em seus ambientes de trabalho.
Conversamos com parte do grupo de servidores que estão à frente do movimento aqui em Brasília.
O site:
– Já não temos partidos políticos demais?
O grupo:
– Sim, mas esses partidos não representam o interesse politico social que deveria lhes pautar. Hoje, são partidos voltados para o interesse empresarial das grandes corporações, interesses familiares, e, se dizem oposição até uma boa negociação com quem está no poder.
O site:
– O que vai propor o Partido do Servidor Público (PSP)?
O grupo:
– Quando falamos de servidores públicos, diretamente temos que remeter a palavra ‘servidor’ àqueles a quem se destina o serviço público, o contribuinte. Queremos que o serviço público se organize em prol do contribuinte e não dos interesses de políticos.
O site:
– Não seria a instrumentalização da máquina pública em prol dos interesses dos servidores públicos?
O grupo:
– Não! A população vai entender que as melhores pessoas para arrumar a casa pública, são os servidores públicos e não os políticos que fatiam a máquina pública de acordo com seus interesses. Vamos defender a coisa pública para o público!
O site:
– O Jornal da Comunidade em matéria: “MARAJÁS DO GDF PARAM A CIDADE”, não coloca a população em contrário aos planos de formação do PSP?
O grupo:
– Embora não tenhamos nesta entrevista representante do governo do DF, a informação que a nós foi passada é que seria uma matéria paga pelo governo local. Seremos a voz da eficiência do serviço público.
O site:
– Quais são as atuais dificuldades para formação do (PSP)?
O grupo:
– O mesmo de qualquer novo partido, a exemplo da REDE de Marina Silva. Temos bons advogados trabalhando em prol da construção do PSP.
O site:
– Existem políticos ajudando na formação do PSP?
O grupo:
– Sim!
O site:
– Quais?
O grupo:
– Àqueles que já defendem a bandeira do serviço público de qualidade.
O site:
– O senador Paulo Paim (PT-RS) estaria encampando o movimento pela construção do (PSP) anonimamente nos bastidores?
O grupo:
– Alguns deputados e senadores estão a nos ajudar.
O site:
Quando começam a coleta de assinaturas para criação da nova agremiação partidária?
O grupo:
– Assim que o comando central entender ser o melhor momento para tal.
O site:
Então já existe um comando central?
O grupo:
– Sim!
O site:
Poderei me filiar também ao (PSP) embora não seja servidor público?
O grupo:
Sim! Não será um partido sectário, mais sim programático e democrático, envolvido com o zelo da coisa pública.
O site:
– A criação do (PSP) não esta vinculada a preocupação da aprovação do PL 4330/04, ou lei da terceirização que regulamentar a contratação de serviços terceirizados e ampliar os casos em que a modalidade de contratação é legal?
O grupo:
– Vamos defender o serviço público de qualidade para os cidadãos. Esta será nossa resposta aos interesses difusos contrários ao serviço público.
O site:
– Por que os movimentos grevistas não os são em defesa do serviço público de qualidade, mas sim de uma pauta de aumentos de salários e benefícios? Greve em prol dos contribuintes nunca vi!
O grupo:
– Os sindicatos já não mais nos representam como antes. Perderam sua essência, ascendem uma vela para deus e outra para o diabo. O PSP vem para um contraponto e equilíbrio entre o contribuinte e serviço público de qualidade.
O site agradece enormemente a entrevista a nós concedida em 11/11 em Brasília.