O modelo de gestão dos hospitais do Estado tem chamado a atenção de todo o País. Nesta quinta-feira, 8, o secretário de Saúde do Distrito Federal, Fábio Gondim, e comitiva, veio a Goiânia e percorreu quatro unidades de saúde para conhecer de perto a administração hospitalar feita por organizações sociais. Somente neste ano, gestores de oito Estados já visitaram Goiás com esse objetivo. “Já é notório em todo país os avanços nas nossas unidades de saúde. Nossos hospitais públicos são referência no país”, comentou o secretário Leonardo Vilela durante a programação.
Gondim conheceu, durante todo o dia, o Hospital de Urgência de Goiânia (Hugo), o Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), o Materno Infantil e o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). Em todas as unidades ele, e gestores da SES-DF, visitaram as enfermarias, as UTIs, e todas as área técnicas dos hospitais. Também conversaram com diretores, servidores e até pacientes. Fizeram várias perguntas para entender como funciona o atendimento, a aplicação e a racionalização dos recursos, a regulação de pacientes, as metas estabelecidas no contrato de gestão, a contratação da recursos humanos, dentre outros aspectos.
O secretário do DF assumiu a pasta há dois meses e ficou muito impressionado com o resultado dos hospitais goianos após com as OSs na administração. Quando assumiu a secretaria, Godim disse que o foco da administração era o aprimoramento da gestão.
Modelo de gestão por OS é referência no País
A gestão por OS em Goiás permitiu que hospitais da SES obtivessem um salto em qualidade de serviços, aumento dos atendimentos e redução de custos. Comprovando isso, a rede própria da SES, entre 2011 e 2014, ofertou mais atendimento de Ambulatório (aumento de 101% em consultas); cirurgias (48%); internação (80%) e internação em UTI (72%). Somente no Hugo, houve um avanço de 40% dos atendimentos, com aumento de mais de 80% do número de leitos. Além disso, quatro hospitais do Estado (HGG, Crer, HDT e Hurso) obtiveram o Selo de Qualidade da Organização Nacional de Acreditação (ONA), feito raro atingido por menos de 5% de todas as unidades de saúde do país.
Comunicação Setorial – SES/GO