“esconde a grana, o relógio e o cordão. Cuidado vai passar o arrastão!”
Em 1992, a palavra – arrastão – chamou a atenção do país, após uma onda de roubos e assaltos nas praias da zona sul do Rio de Janeiro.
Depois de vinte e três (23) anos, o que mudou na política de inclusão dos ‘favelados’ no ceio da sociedade politicamente correta? Nada! Continua o império da repressão policial em detrimento do investimento em educação de qualidade no Rio de Janeiro.
“Se tiver um ônibus com adolescentes que não pagaram a passagem, que estão descalços, de bermuda e sem documentos, eles serão levados para a delegacia, e os pais terão que ir buscar. Da última vez prendemos 112, parentes de apenas cinco menores foram buscá-los. Isso não é normal. Se querem que o filho vá para a praia, tem que acompanhar e dar condições para o filho passar o dia na praia” governador Luiz Fernando Pezão.
Não governador Luiz Pezão! Os arrastões são males necessários para mostrar ao mundo a ineficiência de um estado burguês muito distante de promover equidades sociais.
Não defendemos a desordem, mais sim, a ordem democrática, social, soberana e igualitária para todos.