Secretaria incluiu enfermeiros nas equipes de regulação para tirar sobrecarga de médicos e criou critérios de prioridade para admitir pacientes nas UTIs.
A Secretaria de Saúde incluiu enfermeiros nas equipes de regulação. Isso significa que o trabalho de atualizar as informações sobre internações, como tempo de permanência e materiais utilizados, e o de monitorar as transferências entre unidades hospitalares serão responsabilidade desses profissionais. Antes, essa função cabia apenas aos médicos reguladores, que têm outras atribuições, como de admitir e dar alta a pacientes. “Trata-se de reforço na equipe com o objetivo de dar maior agilidade aos processos da Saúde”, explica o secretário da pasta, Fábio Gondim. A decisão foi publicada na sexta-feira (7) noDiário Oficial do Distrito Federal, Portaria nº 199, de 6 de agosto de 2015.
A sobrecarga imposta aos médicos reguladores prejudicava o processo de inserção de dados, fundamental para que o órgão construa seus indicadores e trabalhe sobre a realidade dos hospitais e dos ambulatórios.
Ainda na linha de apostar na gestão para resolver problemas da Saúde na capital do País, Gondim estabeleceu, com auxílio de sua equipe técnica, critérios para internação de pacientes nas unidades de terapia intensiva. “Nunca vamos ter UTIs suficientes se não criarmos protocolos de tempo de internação e de preferência de atendimento, por exemplo”. Segundo o secretário, hoje os motivos para as internações não são padronizados e isso prejudica a logística das unidades.
As novas regras estão no Anexo I da Portaria nº 200, também publicada na sexta-feira no Diário Oficial do DF. Para Gondim, essa também é uma forma de minimizar os problemas jurídicos, como as ordens de internação emitidas para pacientes que entram com pedido na Justiça. “Além de dar prioridade aos casos mais urgentes, teremos como comprovar que estamos seguindo um padrão.”
Veja as duas portarias aqui.
Paula Oliveira, da Agência Brasília