Para os brasilienses e principalmente para seus eleitores, a deputada Celina Leão (PDT-DF), terá que deixar de ser “camaleão”, ora governista, ora oposicionista, para assumir de fato seu papel de rompimento com o governador Rodrigo Rollemberg, neste segundo semestre, como mesmo anunciou em (02/06).
Guarra
A deputada Celina Leão enfrentou sozinha em seu primeiro mandato em (2010), estando no segundo atualmente, à força petista de um governador – Agnelo Queiroz -, e mais uma bancada de cinco (05) deputados distritais, saiu vitoriosa com sua reeleição tornando-se presidenta da (CLDF) segundo maior poder de Brasília.
Incertezas
A avaliação da cientista política e mestrando da UNB, Raquel Rocha, “É que o governo terá neste segundo semestre o seu pior momento, pois não acredita em repactuação após a divulgação de áudios gravados no Palácio do Buriti, em que a deputada Celina Leão foi gravada em situação nada republicana, assim como outros parlamentares, algo ainda em investigações pela justiça, não há culpados ou inocentes até que se prove o contrário”.
Exemplo
Raquel vai mais além. “A deputada apresenta uma lista com os nomes de petistas que ainda se encontram no governo Rollemberg e pede suas exonerações, com o “rompimento” a deputada deveria fazer o contrário, apresentar sua própria lista de exonerações de seus cabos eleitorais que ainda estão no governo do PSB-DF, sendo de coerência política essa postura a altura do cargo revestido” finaliza Rocha.
Uma voz
Dentro do PDT, o senador Reguffe é a principal voz favorável ao rompimento com o PSB de Rodrigo Rollemberg.