Digam aos pretensos, que o secretário de Saúde João Batista de Sousa continua firme e forte no posto.
O que muitos não veem é que saúde se faz com orçamento, gestão e controle. Nesta tríade gestora, um homem simples, sem vícios da operacionalização financeira na saúde, aceitou o desafio que outros fugiram da responsabilidade assumida em público.
Quem de nós toparia assumir tamanha insônia, apelidada de “um grande abacaxi”.
Em razão dos anos de sucateamento do sistema atual de saúde, o governador que for, pode nomear o maior gestor que existe na secretaria de Saúde que não vai resolver o problema imediatamente.
Volto a enfatizar: orçamento, gestão e controle. Temos orçamento? Temos gestão? Temos controle?
“É necessária uma suplementação orçamentária de R$ 1,2 bilhão para fechar o ano” afirmou João Batista ao prestar esclarecimentos sobre a situação da saúde pública da capital em (15/06), a convite dos deputados Ricardo Vale (PT) e Prof. Reginaldo Veras (PDT), respectivamente presidentes das comissões de Defesa dos Direitos Humanos, Ética, Cidadania e Decoro Parlamentar e de Educação, Saúde e Cultura.
Sobre a gestão, pergunto quem são os gestores, os de outrora? O sinônimo de medicina é gestor?
Como é exercido o controle? Os conselhos de saúde são ouvidos nas regionais de saúde? Até que ponto o Ministério Público ficará recomendando sobre velhas recomendações?
João Batista teve muita coragem e ousadia em aceitar tamanho desafio, só o tempo dirá se o governador Rollemberg acertou em manter Batista à frente da pasta.
Aos pretensos postulantes ao cargo de secretário de Saúde, mostrem primeiro seu legado, na altura do andamento do governo não dá pra trocar seis por meia dúzia de sonhadores. Com saúde pública não se brinca!