Os pacientes são atendidos nos corredores e no chão, falta de materiais básicos e tem até um surto de sarampo.
A crise fez o secretário de Saúde do Ceará pedir demissão há mais de uma semana.
São 429 pacientes que aguardam nos corredores dos hospitais, segundo o sindicato dos médicos, que vistoriaram (05) hospitais estaduais e (09) municipais em Fortaleza.
Em parte da rede municipal dirigida pelo prefeito Roberto Claudio do (Pros), o chão do hospital Instituto Dr. José Frota, referência em trauma, o chão é serventia da unidade para os enfermos.
O presidente da Associação Médica do Ceará, Carmelo Leão, afirma que a falta de estruturas dos Postos de Saúde, muitos fechados por falta de materiais provoca sobrecarga no sistema e superlotação.
O Hospital Geral de Fortaleza (HGF), também vivencia um extremo desabastecimento, faltam luvas, seringas, capotes, clorexidina, nos relata um amigo enfermeiro da unidade.
De 2013, para 2015, o Brasil registrou 1057 casos de sarampo confirmados, o Ceará saiu à frente da estatística com 803 casos, segundo dados do Ministério da Saúde. Já não se ouvia falar em transmissão de sarampo no Brasil, desde 2000.
O Ministério da Saúde informou em nota à imprensa que, nos últimos (04) anos, repassou R$ 1,6 bilhão ao governo do Ceará, acrescenta também, que em 2015, já foram repassados R$ 179,4 milhões para exames, internações, custeios e atendimentos.
O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), informou por sua assessoria, visto que a pasta da Saúde ainda se encontra desocupada, que devido às chuvas, os atendimentos aumentaram em razão de uma virose.