O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios pretende entrar com mais uma ação contra o ex-governador Agnelo Queiroz, que já esta respondendo por improbidade administrativa por ter reintegrado o ex-deputado distrital Marco Lima indevidamente aos quadros da Polícia Militar do DF, quase 20 anos depois de sua saída da PM.
Os problemas de Agnelo relativos à Polícia Militar parecem não ter fim, entra o “Segundo Tempo” de seus problemas com a justiça.
O “Segundo Tempo” chama-se, João Dias Ferreira, aposentado/reformado da PM em 2013, por incapacidade definitiva.
Dias foi autor da denúncia do suposto esquema de corrupção que levou à saída de Orlando Silva do Ministério do Esporte em 2011.
Dias afirmou que o ministro teria comandando um esquema de desvio de verbas do programa Segundo Tempo, de incentivo à prática esportiva entre crianças e adolescentes. Conforme entrevista a revista “Veja”, Dias delatou o suposto esquema que teria desviado cerca de R$ 40 milhões da pasta nos últimos oito anos.
Orlando Silva, que deixou o cargo devido às denúncias, sempre negou envolvimento com irregularidades.
Também em 2011, João Dias invadiu o Palácio do Buriti, agredindo 03 pessoas, para levar R$ 200 mil para o secretário Paulo Tadeu. O dinheiro havia sido deixado por pessoas do governo, ligados ao secretário na residência de Dias.
O Ministério Público analisou as provas e deu parecer a Dias – agiu em legítima defesa as agressões e xingamentos que ocorreram de forma recíproca entre o PM e as supostas vítimas.
João Dias centra fogo no governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. Segundo Dias, o suposto esquema de fraude no “Segundo Tempo” teria começado durante a gestão de Agnelo no ministério. Ele foi ministro entre 2003 e 2008. Na época, Orlando Silva era secretário-executivo da pasta.
Os promotores analisam o caso de João Dias com vistas a nova ação contra o ex-governador de Brasília Agnelo Queiroz (PT).